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Tive a oportunidade de ir à Salvador 3 vezes, duas pela faculdade em 2010 e uma quando fui pra Chapada Diamantina, em 2011. Gostei muito, sem dúvidas. Contarei aqui misturando as duas viagens, porque a da Chapada perdi as fotos ¬¬¹.
 
Salvador, terra de todos os santos, foi primeira capital do Brasil chamando-se São Salvador, em 1549 por Tomé de Sousa. Junto com ele, trouxe mais de mil pessoas embarcadas. Ao longo do tempo, vieram outros governadores e com eles mais embarcações, a cidade foi invadida pelos neerlandeses, houve revoltas, no fim do século XVII, a Bahia torna-se o mais exportador de açúcar e em 1763 deixa de ser a capital, passando o posto para o Rio de Janeiro. Hoje sabe-se que a Bahia é um estado rico em cultura, remete às tradições principalmente dos negros e portugueses, destacando a gastronomia, música e arquitetura. 
 
Chegamos em Salvador, passamos muito rápido pelo Farol da Barra, o qual abriga o Museu Náutico da Bahia, mas em nenhuma das vezes tive a oportunidade de entrar =/. O Forte Santo Antônio da Barra, nome verdadeiro do Farol, foi construído em 1534 em estilo militar português e por si só já é um museu. As exposições de dentro, mostram instrumentos de navegações, sinalizações, maquetes, dentre outros. Seguimos a nossa visita até o Elevador Lacerda, deixamos a cidade baixa e subimos para a cidade alta, onde está o Pelourinho. O elevador leva esse nome pois foi construído pelo comerciante Antônio Lacerda para que pudesse ligar as duas partes da cidade, ficando pronto em 1873.

Farol da Barra

 

Elevador Lacerva vista da Cidade Alta

 

 




Elevador Lacerda
























Assim que subimos o elevador, nos deparamos com a Praça Thomé de Souza. Ao redor estão as edificações da Prefeitura, Câmara e o Palácio Rio Branco, hoje abriga o Memorial dos Governadores, com acervo de documentos  e peças dos governadores. Pegando a Rua da Misericórdia à esquerda fomos até a Praça da Sé, onde havia uma igreja que fora demolida para passar os bondes ¬¬². A Cruz caída, obra de Mário Cravo é em homenagem à igreja demolida, ainda pode-se ver os restos da igreja no local.

Palácio Rio Branco
Cruz caída na Praça da Sé

 

 
Seguimos na mesma direção até chegar à Praça 15 de Novembro, também conhecida por Terreiro de Jesus, por causa da Companhia de Jesus. Na Praça estão a Catedral Basílica e uma outra igreja que não consegui achar o nome, mas está do lado oposto ao da Catedral. Infelizmente estavam fechadas nas três vezes que fui ¬¬³. A Catedral, de estilo barroco, foi construída em 1672 e foi a 4ª erguida nesse mesmo local.

Catedral Basílica
Cruzando toda a praça há uma igreja, no fim da rua. No meio do quarteirão depois de cruzar a praça, indico o restaurante O Coliseu, é buffet à vontade. No fim da rua está a Igreja e Convento de São Francisco, LINDÍSSIMA, no estilo barroco e com muito ouro.  

Igreja e Convento de São Francisco



Igreja de São Francisco

Pegando a Rua São Francisco à esquerda, vai até o fim, dobrando na Rua da Poeira à esquerda, um pouco a adiante vemos o Casa Olodum. Seguimos reto na Rua Maciel de Baixo, até chegar na Fundação Casa de Jorge Amado, a fundação é focada em estudos e pesquisas sobre o próprio Jorge Amado e arte e literatura baiana. Estamos no bairro do Pelourinho, aquela imagem clichê que temos.  O nome, Pelourinho, remete-se a uma coluna de pedra onde os escravos eram castigados na época do Brasil Colônia.

 

 

Pelourinho
Museu da Cidade e Fundação Casa de Jorge Amado



Retornamos pela Rua das Portas do Carmo, até chegar na Praça 15 de Novembro novamente. Atrás da Catedral Basílica se encontra o Plano Inclinado Gonçalves, outro elevador que liga a cidade alta à cidade baixa, pode descer por lá e ir a pé para o Mercado Modelo, ou fazer o roteiro invertido.

Plano Inclinado Gonçalves
Amanhã continuo com o outros atrativos de Salvador.

Viajando e te contando tudo aqui no blog!

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