e aii, gente!! Viajantes, hoje esse roteirinho é no bairro da Liberdade, em São Paulo! Um bairro super popular, que mistura raízes de imigrantes de várias nacionalidades, não apenas orientais! Ficou curioso? Então, vem ler esse post.
Um pouco da história do bairro da Liberdade
Algumas pessoas acham que o nome remete por ser reduto dos orientais oriundos da 1ª Guerra, mas não, o nome vem de muito antes disso.
O bairro da Liberdade foi conhecido primeiramente como Bairro da Pólvora, pois no ano de 1754 havia a Casa da pólvora, onde era guardado munições e pólvora. No mesmo local havia uma forca, onde vários pessoas pretas, escravos ou não, foram mortos. O nome Liberdade tem várias versões, mas a mais certa é de que Chaguinha, um homem preto, seria enforcado, mas após duas tentativas falhas, as pessoas que estavam assistindo começaram a gritar Liberdade! Liberdade! Então o nome teria ficado. A segunda versão seria por causa da Abolição dos escravos. Isso teria acontecido mais ou menos em 1870.
Em 1887 foi construída a Capela Santa Cruz das Almas dos Enforcados, em memória de todos os pretos e, principalmente, Chaguinha.
E os japoneses? Bem, os japoneses só foram chegar no bairro em 1912, quando estourou a 1ª Guerra Mundial.
Sugestão de Roteiro
Para começar, o roteiro ideal pelo bairro da Liberdade seria: Comunidade Budista Soto Zen, Museu Histórico da Imigração Japonesa, Vila portuguesa, Livraria Chinesa, Rua Thomaz Gonzaga (restaurantes orientais), Jardim Oriental, lojas orientais (tem várias). Como era uma segunda-feira, os museus fecham, então não consegui entrar no museu da imigração, a Comunidade Budista e livraria chinesa estavam fechadas no horário que passei, os outros estavam abertos.
Como sobrou tempo ainda fui à Catedral da Sé, achei até que daria para emendar outro roteiro que seria até o Páteo do Collegio, mas infelizmente a falta de segurança falou mais alto e eu não tive coragem de ir sozinha até lá. Eu conto mais sobre isso mais abaixo!
Segue meu roteiro no maps:
Onde Comer no bairro da Liberdade
A rua que tem mais opções de restaurantes é a Thomaz Gonzaga, tem restaurantes de comidas indiana, tailandesa, japonesa e etc. Já na Praça da Liberdade tem poucas opções de restaurantes, mas também tem cafés. Eu acabei comenda no Eat Asia Hello Kitty na Praça da Liberdade mesmo para facilitar meu roteiro.
Como Se Locomover pela Liberdade
Você pode chegar de metrô, eu desci na estação São Joaquim e voltei pela estação Praça da Liberdade, se quiser esticar até a Catedral, você pode optar por voltar pela estação da Sé.
Para circular pelo bairro, recomendo fazer tudo a pé mesmo, sempre com bastante cuidado, certo, gente?
Vila Portuguesa
A Vila Portuguesa é um verdadeiro achadinho no meio de São Paulo e da Liberdade. Esse local é bem residencial, inclusive eu fiquei morrendo de vergonha de entrar, acredito que às vezes o turismo pode se tornar invasivo para alguns moradores, entendem?
Então rapidamente eu entrei, dei uma voltinha e saí, até porque eu fui sozinha e não tinham quem tirasse fotos minha hahahaha.
Mercados Casa Bueno e Marukai
Seguimos e fomos até a Galvão Bueno, próximo ao Jardim Oriental, lá que tem os mercadinhos japoneses.
Eu fui em 2 mercados, ficam um ao lado do outro, foram o Casa Bueno e o Marukai. O Casa Bueno não me deixou filmar/fotografar, o Casa Bueno foi mais de boa.
Eles não são tão grandes, ambos vendem produtos nacionais, mas o foco são os produtos orientais, é muito interessante ver como tem mercado para esses produtos em São Paulo, tem bastante variedade!
Loja Loretta
No bairro da Liberdade tem muitas lojas grandes de beleza, que vendem de tudo para unhas, cabelo e pele. Tem muuitos produtinhos orientais, principalmente chineses!
Livraria Sol Taiyodo e Fomag
Essas são as livrarias japonesas mais populares da Liberdade. Eu entrei nas duas, a Sol tem bastante opções de tudo, a Fomag achei mais simples, para quem gosta, vale a apena ir nas duas. Se for somente para conhecer, indico ir na Sol.
A Sol tem muitas opções de mangá, tanto em japonês, quanto em português, tem revistas das mais variadas como origami, tricô, crochê, moda, corte e costura! Tinha também algumas revistas que pareciam de fofoca, mas não tenho certeza.
Mercado Korea Mart
Esse é outro mercado mas de produtinhos coreanos! Super interessante também! mas acabei não tirando foto, mas terá no meu vídeo do youtube, que ainda está em produção
Praça da Liberdade
Almocei no Eat Asia + Hello Kitty, porque já estava em frente à Praça, se não, teria que voltar lá pra Thomaz Gonzaga. A comida é boa, mas não é elaborado, então para uma experiência melhor, sugiro ir na Thomaz Gonzaga mesmo.
Seguindo na Praça, encontramos a nova estátua da sambista Madrinha Eunice, uma mulher negra, ativista, foi fundadora da Sociedade Recreativa Beneficente Esportiva da Escola de Samba Lavapés Pirata Negro, que até hoje ainda existe e é uma importante agremiação do carnaval paulista.
Catedral da Sé
Meus planos não era fazer a catedral, mas como fiquei livre cedo, resolvi ir até lá e descobri que havia um tour.
O tour custa R$ 60 e tem duração de 2h, um guia nos acompanha em várias partes da catedral explicando tudo.
A Catedral da Sé tem estilo neogótico, pois o gótico, na verdade, é um estilo do século XII à XVI, já o neogótico é do século XIX. O negoótico se caracteriza pelo verticalismo, torres com pontas, vitrais grandes e a própria catedral tem formato de cruz. Dá pra perceber também que as colunas são praticamente lisas e nas pontas abobadada.
O tour começa na cripta, onde estão enterrados bispos e arcebispos. Lá ocorrem muitos casamentos, talvez seja algo meio esquisito né? haha
Depois da cripta fomos subindo a catedral, até chegar ao topo, que vista linda de São Paulo!! Esse tour é incrível e vale muito a pena, super recomendo!!
Meu roteiro pela Liberdade finaliza aqui, se quiser ler mais sobre São Paulo, segue meu post
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