Afinal, quem foi o pai da aviação?

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Irmãos Wright ou Santos Dumont? Vejamos as duas histórias:

Flyer

Orville e Wilbur Wright

O primeiro contato dos irmãos Wright com a aviação foi quado seu pai trouxera um pequeno helicóptero de viagem. Mais tarde os irmãos Orville e Wilbur, ficaram sócios de um loja e oficina de bicicletas, que tempos depois transformou-se em uma fábrica. Nessa mesma época, haviam vários relatos sobre homens que estariam tentando voar, motivo pelo qual fez com que os irmãos se interessassem e utilizassem a ideia da bicicleta para poder controlar um aeroplano. Os testes começaram entre 1900 e 1901. Construíram até um túnel de vento para estudarem a melhor asa para o aeroplano. Em 1902 eles montaram um aeroplano totalmente controlável, com roll, pitch e yaw.

Voo ao redor da Estátua da Liberdade em NY

Logo depois eles construíram um com motor a gasolina o suficiente para impulsionar, sem contar que também projetaram aviões com hélice. E no fim de 1903 os irmãos fizeram o primeiro vôo em um avião alimentado, controlado e sustentado, porém ele ainda era fraco e difícil de manusear. Depois de anos ajustando o avião, no fim de 1905 o Flyer já voava fazendo o formato 8, por mais de meia hora ou até o combustível acabar. Assim os irmãos apresentaram o Flyer para o Departamento de Guerra dos EUA que só depois de dois anos foram aceitos. Voaram na França, porém o avião acabou caindo e ferindo algumas pessoas, voaram em NY pela primeira vez em público no ano de 1909 e assim começaram a ficar conhecidos.

Como não tinham patenteado a ideia, os aviões foram copiados por diversas pessoas. Brigas jurídicas e stress começaram a tomar conta dos irmãos pois cada vez mais a sociedade queria ver a superação nos vôos, com mais altitude, infelizmente acidentes foram acontecendo. Em 1912 Wilbur morre ao contrair febre tifóide e Orville vende a empresa Wright e volta a inventar, contribuiu em várias invenções e projetos de brinquedos a automóveis. Em 1948 Orville morre de ataque do coração.

Flyer

14 Bis

Alberto Santos Dumont

De família rica, Santos Dumont desde pequeno tinha uma grande afeição por tecnologia, montava pipas e aeroplanos com hélices acionadas por molas. Já mais velho, aos 20 e poucos anos, o aviador contratou aeronautas para lhe ensinar a pilotar balões, Santos Dumont chegou a construir 9 e desses, 2 ficaram conhecidos (Brèsil e Amerique) e um ganhou uma premiação (Amerique). O aviador ainda foi mais ousado e começou a construir balões mais alongados, com lemes e motor, os chamados dirigíveis. O dirigível nº 6 ganhou um concurso em Paris, na França, chamado Prêmio Deutsh e assim Santos Dumont ficou conhecido internacionalmente como o pai do dirigível.

Dirigível nº 6 ao redor da Torre Eiffel

Obviamente a fama dele não termina aí. Santos Dumont ainda foi mais ousado e começou a montar planadores, depois de vários erros e tentativas frustadas, finalmente o 14 Bis percorreu 60 metros de distância a apenas 3 metros do chão, em um concurso na França chamado de Prêmio do Aeroclube da França, no ano de 1906.

No começo da Primeira Guerra Mundial, em 1914, Santos Dumont viu os aeroplanos serem usados para fazerem a guerra, deixando o depressivo, tentou ainda, em 1926, impedir a fabricação de aviões para essa finalidade, mas foi em vão. O aviador internou-se em várias casas de saúde tanto fora como aqui no Brasil, porém no ano de 1932, morando no Guarujá, ele se suicida.

Ilustração do voo do 14-bis em 1906, que ganhou o Prêmio do Aeroclube da França.

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Os dois sem dúvidas contribuíram muito para a aviação, mas pra mim O Pai sempre será Santos Dumont. Graças aos três gênios da aviação, hoje vemos aviões supersônicos, que ultrapassam a velocidade do som, como os concordes que infelizmente não fazem mais vôos, e aviões que comportam mais de 800 passageiros como o A-380.