Top
2 min de leitura
O Diário de Bordo, hoje, é sobre minhas viagens à Pernambuco. Pude ir algumas várias vezes, misturarei todos os roteiros.

Terra onde viviam os Tabajaras, hoje chama-se Pernambuco. Foi “descoberta” por Gaspar de Lemos, no ano de 1501, assim começa a colonização. Nos anos de 1534, o sistema de capitanias é imposto e Duarte Coelho chama essa terra de Pernambuco, nascendo assim a vila de Olinda. A capitania ganha fama pela grande exportação de açúcar, atraindo olhares holandeses que entre os anos de 1630 à 1654 tiveram as terras ocupadas pelas tropas de Maurício de Nassau. As tropas destruíram a cidade de Olinda e estabeleceram-se em Recife, tornando-a a capital da Capitania. Mais tarde houve a Insurreição Pernambucana, luta popular que durou cerca de 10 anos contra o domínio dos holandeses, nesse período foi quando a ideia de que Pernambuco poderia tornasse uma república independente. Tempos depois o Brasil torna-se República e, hoje, o Estado de Pernambuco é um dos mais visitados pelos turistas, principalmente por sua história e cultura. 
 
Primeira parada: Recife!
 
Me hospedei em 4 hotéis diferentes, primeiro onde hoje é o Grand Mercure Recife Boa Viagem (na Av. Boa Viagem, melhor localização),  Recife Praia Hotel (fica no começo da Boa Viagem, ponto negativo: próximo à favela), Aram Beach Boa Viagem Hotel (O antigo Canariu’s Palace, na rua dos navegantes, é mais simples mas é bem bonzinho), e por último Pousada São Francisco (Se hospedar em Olinda requer um pouco de cuidado). Fomos direto conhecer o Recife Antigo. Marco Zero foi nosso ponto de partida para bater perna pelo centro e também foi o local onde a capital nasceu. 

Marco Zero
Marco Zero

 

Pegamos a Rua do Bom Jesus, onde entramos no Centro Cultural Judaico de Pernambuco. Havia muitos judeus em Recife, imigraram para o Brasil fugindo da inquisição, quando os portugueses retomaram o poder, os holandeses fugiram para os EUA. A sinagoga foi demolida e no local funcionou um banco e uma loja. Hoje há o Centro Cultural, o qual preserva partes da construção da antiga sinagoga. Continuamos nosso roteiro até a Igreja Matriz da Madre de Deus, toda em estilo barroco, ficou pronta no ano de 1720. Depois entramos no Paço Alfândega o qual serviu de convento por mais de 100 anos para os padres da Ordem de São Felipe de Néri, hoje tornou-se um shopping.

Rua do Bom Jesus
Restos da Sinagoga


























Centro Cultural Judaico de Pernambuco

 

Paço Alfândega e Igreja Matriz da Madre de Deus
Por dentro da Igreja…
… e por dentro do Paço Alfândega


















Dia seguinte, fomos a Oficina Brennand, localizada a 20 km de Recife. Francisco Brennand é um recifense que herdou de seu pai uma fábrica de cerâmicas. Hoje o espaço é a fábrica e também um museu, já que expõe suas obras, tanto de cerâmicas como suas pinturas.


Oficina Brennand
Oficina Brennand

























Oficina Brennand

A 10 km da Oficina Brennand, fica o Instituto Ricardo Brennand, apesar dos dois levarem o mesmo nome, um não tem nada a ver com o outro. Ricardo é um empresário e colecionador, resolveu criar o instituto em homenagem ao seu tio. O castelo abriga peças como, armas, artes decorativas, tapetes, esculturas, mobiliário e quadros, enfim peças de vários lugares do mundo, além da biblioteca que abriga livros sobre o Brasil-holandês.

 
Castelo do Instituto Brennand

 

Instituto Brennand
Instituto Brennand

 

 

 

Os dois Brennands são lindos, vale muito a pena conhecer.
 
Amanhã falo sobre Olinda!

Viajando e te contando tudo aqui no blog!

post a comment