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Chiang Rai é a província mais ao Norte da Tailândia que também ficou anos sob domínio da Birmânia. Sabe o Buda de Esmeralda que não conseguimos ver la em Bangkok? Ele foi encontrado em Chiang Rai no século XV por causa de um terremoto que ocorreu na região.

 
A província faz fronteira com Myanmar e Laos, conhecido como o Triângulo de Ouro.
 
 

 

Para chegar em Chiang Rai você pode fazer uma bate-volta de carro saindo de Chiang Mai (o que a maioria faz, vi valores de 4500 a van) ou de avião de onde você tiver, que foi o nosso caso. Pegamos o voo da Viet Jet Air, saindo de Bangkok, ficou R$ 400 pra nós dois com uma mala de 20kg para cada. O voo a companhia aérea é ok, chegamos pontualmente às 8h da manhã. 
 
A vantagem de descer direto e cedo em Chiang Rai é que você consegue pegar os templos beeeemmm mais vazios, mas é bem mais vazios MESMO!! Quando estávamos saindo do templo branco, as excursões vindo de Chiang Mai estavam chegando, e fazia fila pra entrar no templo. Olha abaixo a diferença, a primeira quando chegamos e a segunda quando saímos.

Sem ninguém
Quando todas as excursões chegam
Antes de viajar, eu fechei um transfer, ele se chama Jeff, gente boa, achei um pouco caro e não consegui baixar o valor dele, pagamos 3800 baht. Ele nos buscou no aeroporto, nos levou aos dois templos e nos deixou no hotel em Chiang Mai. Quem quiser viajar de uma maneira mais econômica, tem a opção de descer no aero, pegar um taxi, rodar os templos e ir para Chiang Mai de ônibus, porém não sei quanto é a passagem.



 

Além dos templos branco e azul, lá também tem a Tribo Karen  (das mulheres girafas), plantações de chá e o Triângulo de Ouro. Nessa viagem eu decidi fazer apenas os templos. 
 
Deixei as mulheres girafas de fora porque o passeio é um pouco contraditório. As mulheres que estão lá, é como se estivessem vivendo numa bolha. Me disseram que o governo (Tailândia) não as ajuda em nada, elas não podem nem utilizar o serviço público de saúde, que elas são escravas desse trabalho… enfim. Elas vieram do Myanmar, e lá no interior elas vivem normalmente e não é nada turístico, então quem sabe um dia eu as conheça lá.

Muitas pessoas costumam gostar de Chiang Rai, a cidade é bem tranquila, se eu tivesse bastante tempo disponível, com certeza eu colocaria uma noite pra não ficar corrido d+.
 


 

Mais conhecido por nós como o Templo Azul. Foi inaugurado recentemente, em 2016, é moderno, e totalmente diferente dos templos de Bangkok. Antigamente havia um templo no local onde o mesmo foi construído, ficou abandonado por quase 100 anos, até que decidiram construir um novo. A construção começou em 2005 e só ficou pronto 3 anos atrás. Esse foi o templo mais lindo que vi na Tailândia, mesmo moderno, mas os detalhes, sabe? os dragões na porta… sério, achei maravilhoso!

Entrada: De graça.
Entrada
Dentro
Lateral
Olha esse dragãããããooo!!!
 
 
Mais conhecido por nós como Templo Branco, também bem mais moderno que os templos de Bangkok, teve a construção finalizada em 1997. Assim como o Wat Rong Seur, o Wat Rong Khun foi construído em cima de um antigo templo que havia sido abandonado. Chalermchai Kositpipat é o dono e o idealizador do templo, ele projetou, arcou com as finanças e o construiu em sua propriedade.

Entrada: 60 baht (não tenho certeza)

Frente

 

Costas do templo

 

Depois do Wat Rong Khun, demos uma volta no shoppingzinho em frente. Achamos uma lojinha que vende coisas de madeira, só tinha coisa linda, muito vende em Chiang Mai, compramos uma peça de madeira, talhada, de 1850 baht, muito barato! Aqui no Brasil, não sairia por menos de R$ 1000.
 
Almoçamos em um restaurante quase em frente ao templo, poucos turistas, pequeno mas muito bom e barato, se chama Greenhut Coffe 88, não tem perfil no TripAdvisor, mas quando você vai no Maps, você acha, olha o mapa abaixo. De azul é o templo branco e de vermelho é o restaurante
 

 

Sopa com frutos do Mar
Pad Thai
Dica: Depois que postei umas fotos lá em Chiang Mai, o insta começou a me mostrar fotos de um outro templo muito bonito que fica na região, se chama Wat Huay Pla Kung, se der pra alguém ir, vá, rende muitas fotos bonitas. 

Quando eu digo que os tailandeses não explicam tudo, é porque eles realmente não explicam. Jeff perguntou se eu queria passar em outro lugar… tipo plantações de chá e talz.. aí eu respondi que não e perguntei se haveria algo mais interessante na região… ele disse que não, mas vejam as fotos desse templo! É muito bonito, daria pra ter feito antes do Blue Temple =~

Chegamos em Chiang Mai +- umas 15:30 e vou logo dizer que os tailandeses são bem VIDALOKA  na estrada, quase morri várias vezes so em ver as ultrapassagens hahahahha.

Nos hospedamos no De Naga Hotel, muito bom, é um hotel bem tradicional, diária é um pouco mais cara que os outros que ficamos, agora pra ser sincera? Achei que aproveitaria mais o hotel, mas não deu, então vou indicar 2 outros que fiquei na dúvida e são mais em conta Kate And Hasu Boutique (fora de Old City mas com localização muit boa) e Bed Phrasingh (em Old City).

 
Tentei ir ao Forest Bake, um café lindinho, mas tinha acabado de fechar, então fui no dia seguinte, falarei dele no próximo post. Voltamos andando desde o Forest até próximo ao hotel, quase 2km. Segue o mapa do trajeto que fizemos:

 

 
Na avenida que beira o rio há vários bares/restaurantes que percebi terem os valores mais altos um pouco, tem algumas lojinhas e um pequeno parque também. Atravessamos o rio e fomos em direção à Changklan Road, que é onde ficam os bazares, mas gente, são MUITOS BAZARES!!!!! hahahaha a calçada de ambos os lados ficam cheias de barraquinhas, entramos em todos os bazares que deu. Eles só funcionam aos finais de semana, certo? 


Só tirei 1 foto da Changklan, ok, podem me matar!! –‘

Changklan Road

Voltando para o hotel, paramos em frente a KPD Carrent e resolvemos alugar uma motinha lá também, foram 300 baht, por 24h, mas lá era mais motinha do que a de Ayutthaya.

Motocaaa
 

Viajando e te contando tudo aqui no blog!

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